A Jornada do Homem

    Antes de sermos como somos, há uma história por contar. Como conseguiu a espécie humana povoar o planeta? Como é que os seres humanos conseguiram afirmar-se como uma espécie dominante e bem-sucedida em todos os ecossistemas do planeta? Um grupo de geneticistas estudou esta questão durante uma década e chegou a uma conclusão surpreendente: a «árvore genealógica» global da humanidade pode ser traçada até um homem que viveu em África há 60 mil anos atrás. O Dr. Spencer Wells é o anfitrião do documentário inovador da National Geographic e que conta também com os testemunhos de especialistas científicos, historiadores, arqueólogos e antropólogos.

 

O povo San – Os bosquímanos

Acredita-se que os bosquímanos da África do Sul são os descendentes diretos do primeiro Homo sapiens evoluído há cerca de 100 mil anos. A investigação do geneticista Spencer Wells revela que os marcadores genéticos descobertos no seu ADN são diferentes de qualquer outro tipo de marcador existente fora do continente africano: haverá ainda um «Adão Genético»?

 

Análise:

O documentário "A Jornada do Homem" conta-nos a história notável da odisseia humana, um percurso migratório longo e misterioso para o exterior do continente africano, e deste através do resto do mundo, escrevendo a história com as provas recolhidas do cromossoma Y do ADN do homem. Atravessando cinco continentes, o filme conduz os espetadores para uma viagem fascinante até ao mundo oculto da genealogia da humanidade, ao mesmo tempo que nos apresenta uma visão moderna das vidas dos nossos antepassados. O sangue é essa «máquina do tempo» que nos proporciona uma retrospetiva sobre as nossas origens remotas. A chave para a descoberta é fornecida pela genética e pelas variações inscritas nos chamados «marcadores», uma chave genética que é uma espécie de «a priori» do comportamento. Esta é uma investigação interdisciplinar, combinando o contributo de múltiplas ciências, como a arqueologia, a história, a climatologia, a linguística, antropologia, geografia e a própria psicologia. Esta origem comum, inscrita no sangue, prova-nos que o racismo é uma ideologia falsa e sem qualquer estatuto de ciência.

 

Pode consultar mais informações acerca do filme/ documentário: 
 
 
 
Por fim, deixo a sugestão para se assistir na integra deste filme/ documentário (não possui legendas):